União da Ilha
SINOPSE DE ENREDO: União da Ilha 2019
Com explanação do carnavalesco Severo Luzardo, a União da Ilha do Governador entregou nesta segunda-feira, na quadra, a sinopse do samba-enredo carnaval 2019 ("A peleja poética entre Rachel e Alencar no varandado do céu"), aos seus compositores. O evento contou com a presença de toda diretoria, demais segmentos e da comunidade.
Como a escola insulana mostrará no desfile do ano que vem, o Ceará retratado por Rachel de Queiroz e José de Alencar (dois expoentes da literatura brasileira na Sapucaí), Severo convidou o presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira da Silva, para escrever a sinopse em forma de cordel.
UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR - CARNAVAL 2019
JUSTIFICATIVA
A União da Ilha do Governador partilha o desejo de levar para a Avenida em 2019 uma proposta lúdica e prazerosa que aproxima cultura popular e educação. Bordaremos com palavras, versos e memórias a celebração do encontro entre dois expoentes da literatura brasileira no enredo“A PELEJA POÉTICA ENTRE RACHEL E ALENCAR NO AVARANDADO DO CÉU”.
O Ceará está intimamente fincado no chão de Rachel e Alencar, lugar por onde andaram e de onde extraíram elementos essenciais para a construção de seus escritos. Pisaduras na história com prosa, crônicas e lirismo. Um emaranhado de conhecimentos e sabores, desde o litoral até o sertão.
As linhas que tramam seus livros revelam saberes passados de pai para filho e assombrações que povoam o imaginário popular dessa terra cercada de mar, mas com o chão emoldurado pela seca. Fé embalada em oração e festejada ao som da sanfona e do cordel.
A Ilha vai desfilar “causos” aninhados nas páginas amareladas pelo tempo. Cenas de uma terra ornada pelas várzeas da caatinga ou por imensas campinas que se dilatam por horizontes infindo.
Ceará vem de “cemo” que, nos ensina Alencar, significa “cantar forte, clamar”. A jandaia faz ecoar nosso canto rumo aos verdes mares e borda no azul do firmamento o matiz de um encontro inédito.
Em cada brincante, cores que pincelam os sonhos, com o sotaque próprio de um povo que luta pelo sorriso e pela felicidade. Alegria compartilhada -- “Sou brasileiro, sou cabra da peste, sou do nordeste, sou do Ceará”.
Era uma vez o desejo de contar histórias. Histórias únicas, impregnadas de sorrisos e abraços. Histórias que trouxessem notícias do Brasil e sua gente.
Obras de José de Alencar:
ALENCAR, José de. “O Nosso Cancioneiro”. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960.
Como a escola insulana mostrará no desfile do ano que vem, o Ceará retratado por Rachel de Queiroz e José de Alencar (dois expoentes da literatura brasileira na Sapucaí), Severo convidou o presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira da Silva, para escrever a sinopse em forma de cordel.
UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR - CARNAVAL 2019
JUSTIFICATIVA
A União da Ilha do Governador partilha o desejo de levar para a Avenida em 2019 uma proposta lúdica e prazerosa que aproxima cultura popular e educação. Bordaremos com palavras, versos e memórias a celebração do encontro entre dois expoentes da literatura brasileira no enredo“A PELEJA POÉTICA ENTRE RACHEL E ALENCAR NO AVARANDADO DO CÉU”.
O Ceará está intimamente fincado no chão de Rachel e Alencar, lugar por onde andaram e de onde extraíram elementos essenciais para a construção de seus escritos. Pisaduras na história com prosa, crônicas e lirismo. Um emaranhado de conhecimentos e sabores, desde o litoral até o sertão.
As linhas que tramam seus livros revelam saberes passados de pai para filho e assombrações que povoam o imaginário popular dessa terra cercada de mar, mas com o chão emoldurado pela seca. Fé embalada em oração e festejada ao som da sanfona e do cordel.
A Ilha vai desfilar “causos” aninhados nas páginas amareladas pelo tempo. Cenas de uma terra ornada pelas várzeas da caatinga ou por imensas campinas que se dilatam por horizontes infindo.
Ceará vem de “cemo” que, nos ensina Alencar, significa “cantar forte, clamar”. A jandaia faz ecoar nosso canto rumo aos verdes mares e borda no azul do firmamento o matiz de um encontro inédito.
Em cada brincante, cores que pincelam os sonhos, com o sotaque próprio de um povo que luta pelo sorriso e pela felicidade. Alegria compartilhada -- “Sou brasileiro, sou cabra da peste, sou do nordeste, sou do Ceará”.
SINOPSE
Setor 1 –
“O Baú do Imaginário Matuto”
Era uma vez o desejo de contar histórias. Histórias únicas, impregnadas de sorrisos e abraços. Histórias que trouxessem notícias do Brasil e sua gente.
Esse universo
múltiplo, de caras e figuras em constante movimento, passeia pelo sertão afora,
percorre caminhos e lendas, conhece outros lugares, experimenta sabores
diferentes, voa nas asas das palavras e, ao som do sanfoneiro, dança as
cirandas da vida.
Assim foram
surgindo as primeiras narrativas de uma peleja poética entre Rachel e Alencar. Personagens
vivos numa folia colorida, contadas no avarandado do céu. Quem quiser escutar,
que se aprochegue, se assim lhe
agradar.
- Rachel, nobre escritora.
Sensível como uma flor. Você ficará sabendo o peso de um escritor. Remexa todos
os livros e conhecerá meu valor.
-
Oh, ilustre menestrel, cujo nome é Alencar. Que às tradições é fiel e faz o baú do imaginário desabrochar, um universo de lendas,
magia entre o homem e seu lugar.
- "Desenhavam-se a cada instante na tela das
reminiscências, as paisagens do meu pátrio Ceará. Cenas estas que eu havia
contemplado com olhos de menino dez anos antes, ao atravessar essas regiões em
jornada e, coloriam-se ao vivo com as tintas frescas da palheta cearense." (JOSÉ
DE ALENCAR, "O nosso cancioneiro")
- "Em frente, todos
os novos caminhos para mim eram um mistério." (RACHEL DE
QUEIROZ, "Memorial de Maria Moura")
Personagens
lendários desviando caminhos para seguir em frente. Uma linda princesa
(transformada numa serpente de
escamas de ouro), esquecida em seu castelo com torres douradas,
guardando joias, pedrarias, barras de prata e moeda aos montes para o herói
audacioso que resolva lhe “quebrar” o encanto. Nas asas do vento criador, a
esfinge de Quixadá e o velho Guajará passeiam, ao som do Urutaú, por trilhas
nunca antes descobertas. Sons de tambores permeiam os contos do Dragão e o
tesouro enterrado em Ipu.
- "O Urutaú no fundo da
mata solta as suas notas graves e sonoras, que, reboando pelas longas crastas
de verdura, vão ecoar ao longe como o toque lento e pausado do ângelus" (ALENCAR,
”O Guarani”)
-
“Iam para o destino, que os chamara de tão longe, das terras secas e fulvas de
Quixadá, e os trouxera entre a fome e mortes, e angústias infinitas, para os
conduzir agora, por cima da água do mar, às terras longínquas onde sempre há
farinha e sempre há inverno...” (RACHEL,
"O Quinze")
- "Mais rápida que a corça
selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu" (ALENCAR,”O
Guarani”)
Setor 2 – “As crônicas de fogo e gelo”
Terra
de maturação, na qual o tempo engedra caldo e doçura. Fruto prazeroso do fazer
coletivo: cultivar, plantar, colher. Sua comida congrega visitantes e reúne
amigos. O perfume dos seus doces aproxima os vizinhos, evocando aromas e
sabores, enchendo a boca de água e os olhos de sonhos.
-
Rachel, doce menina, se entendes de comidas, do sertão não faça rolo. Eu gosto
de macaxeira, pamonha de milho e bolo. Buchada, sarapatel, batida, alfenim e
tijolo.
- Aprecio bolo mole, carne de sol,
panelada. Rapadura, sarrabulho, caranguejo, farofada. Galinha à cabidela,
baião-de-dois, cuscuz do norte e cocada.
-
"Compunha-se esta de uma naca de
carne de vento e alguns punhados de farinha, que trazia no alforje. De postres
um pedaço de rapadura, regado com água da borracha." (ALENCAR
- "O Sertanejo")
- "Só
comparo o Nordeste à Terra Santa. Homens magros, tostados, ascéticos. A carne
de bode, o queijo duro, a fruta de lavra seca, o grão cozido em água e sal. Um
poço, uma lagoa é como um sol líquido, em torno do qual gravitam as plantas, os
homens e os bichos." (RACHEL, "O Não me deixes:
suas histórias e sua cozinha")
-"Os
lenhadores voltavam do mato carregados de feixes, enquanto os companheiros
conduziam à bolandeira cestos de mandioca, ainda da plantação do ano anterior,
para a desmancharem em farinha durante o serão. "( ALENCAR - "O Sertanejo")
"Pegamos os fardos de pano, o sal que dura sem
fim. E os sacos com os mantimentos dos comboieiros comerem em caminho: feijão,
farinha, e meia manta de carne seca." (QUEIROZ, "Memorial
de Maria Moura")
Os materiais percorrem as mãos impregnadas
de vivências que vão descobrindo formas e cores. Artesanato repleto de
brasilidade. O olhar atento de quem cria, o sentido aguçado de quem constrói.
- Rachel, no artesanato, vidros com cores
de areias, arupemba de palha, balaio da carnaubeira. Louça feita de barro,
bodoque e algibeira.
- Alencar, o
Mestre Noza, era um artista fiel, fazendo a literatura, cumprir social papel.
Inter-relacionou xilogravura e cordel.
- “Às vezes sobe
aos ramos da árvore e da lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de
palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios de crautá, as
agulhas de juçara com que tece a renda...” (ALENCAR, “Iracema”)
-
“No bolso, pouco dinheiro e um pedaço de fumo. Um chapelão de palha bem
trançado e fino, que era a especialidade do mulherio do lugar, mas nenhuma
delas se apurava no tecido dos chapéus para vender em quantidade, em alguma
feira."[...]"Encomendei à nossa velha louceira, toda a louça de
barro, as panelas, potes e alguidares.”(RACHEL DE
QUEIROZ, "Memorial de Maria
Moura")
Setor 3 – “Fica então um bom desejo, que seja lindo
seu festejo”
No dedilhar da viola caipira, vamos
construindo a folia de brincar. Sagrado e profano andam juntos para bordar rio
e mar. A música traz o convite para embarcar no tempo: passado e futuro. A fé
aguça o desejo de conhecer novos desafios. Encantamento. Contar a história por
meio da palavra e da imagem.
- Rachel dama de
fé, as festas folclóricas que tanto animam o sertão são feitas no Ceará,
incluindo as do chitão. Reisado e maracatu e Padim Ciço Romão.
- Alencar, meu bom
senhor, quadrilhas, cirandas e boi de chifre dourado, são festas bem conhecidas
de meu povo rogado. Procissão de São Pedro com barcos enfeitados.
“Logo depois vinham os Reis com as suas cantigas, as
suas romarias noturnas, as suas coletas para o jantar do dia seguinte[...] Ao
Espírito Santo armavam-se as barraquinhas, e faziam-se leilões de frutos e de
aves.“(ALENCAR, “Ao correr da pena”)
"Alguns dizem que o padre
está debaixo do chão: os incréus, os materialistas. Porque a gente que tem fé
conta que Meu Padrinho, vendo a choradeira do povo, ressuscitou ali mesmo,
sentou-se no caixão, sorriu, deu bênção, depois deitou-se outra vez e seguiu
viagem dormindo, até à igreja do Perpétuo Socorro." (RACHEL,
"O Padre Cícero Romão Batista")
"Então entraram, cada uma de seu lado, duas
quadrilhas adereçadas com roupas muito lindas, uma de verde e amarelo, que era
a dos pernambucanos, e outra de encarnado e branco, que era a dos lusitanos.
Correram primeiro as lanças; depois jogaram as canas e alcanzias, fazendo
várias sortres como costumam." (ALENCAR, “O sertanejo”)
“Dançam o congo e suas pantomimas guerreiras,
dançam-se as sortes em redor das fogueiras de São João.”(RACHEL,
"O Senhor São João")
“A donzela vinha radiante de formosura e graça.
Debuxava-lhe o talhe airoso um vestido de lhama de ouro, justo e de estreita
roda.” (ALENCAR, “O Sertanejo”)
“Lá pela minha zona, que já é sertão autêntico, o
único festejo popular que apaixona e consome dinheiro e energias é o boi. Essa
sim, tem ainda muita força no coração do povo. Tem burrinhas com saia de
rendas, tem bois com chifre dourado, babaus enfeitados com fitas de gorgorão, e
os trajos dos velhos são quase tão caprichados quanto os cordões de carnaval
dos cariocas." (QUEIROZ, "O Senhor São João")
"Aproveitemos
a estiada da manhã, e vamos, como os outros, acompanhando a devota romaria,
assistir à festividade de São Pedro” (ALENCAR, “O Sertanejo”)
SETOR 4 – “Ser tão arretado de bom”
São tantas horas de sertão rachado, tantos
mares desbravados, tantos caminhos trilhados para conhecer novos mundos. A
beleza encanta nas trilhas onde tudo leva para qualquer lugar. Florestas
enfeitiçadas pela lua, águas doces cristalinas pelos raios do sol ardente,
mares verdes como joias de pedras raras. Natureza generosa que nos convida a
dar a volta ao mundo girando o globo na própria mão. Viajar de barco, de avião,
de ônibus, de trem para desvendar os mistérios durante o percurso.
- Rachel que
orgulho tenho, dos fósseis de Cariri ao pé da Ibiapaba. Bichos, flores e frutos,
tantas belezas raras. Grande Açude do Cedro, queda d'água abençoada.
- Gosto também,
Alencar, de balonismo nos céus, com cores agigantadas. Famosa do litoral, a
bela Canoa Quebrada. Parque de Água
doce, praias de água salgada.
“Esta imensa
campina, que se dilata por horizontes infindos, é o sertão de minha terra
natal. Aí campeia o destemido vaqueiro cearense, que à unha de cavalo acossa o
touro indômito no cerrado mais espesso, e o derriba pela cauda com admirável
destreza...”(ALENCAR, “O sertanejo”)
“Eu também me fazia contar coisas do meu Cariri natal,
que era ali tão exótico e distante quanto as agulhas de Cárpatos.”(RACHEL,
"As Três Marias")
“Veio pelas matas
até o princípio da Ibiapaba, onde fez aliança com Irapuã, para combater a nação
pitiguara. Eles vão descer da serra às margens do rio em que bebem as garças.” (ALENCAR,
“Iracema”)
“E o Cedro
grandioso grita, a se remirar no seu paredão alto, nos seus mosaicos, nos
correntões que pendem em marcos de granito.”(RACHEL, "Mandacaru")
“A praia ficara
deserta; e nas águas tranqüilas da baía, apenas as nereidas murmuravam,
conversando baixinho sobre o acontecimento extraordinário que viera perturbar
os seus calmos domínios.” (ALENCAR, “Ao correr da pena”)
"Essa ligação de amor que o nordestino
tem com a sua terra... Pensando bem, será mesmo de amor? Ou antes: será só
amor? Talvez maior e mais fundo, espécie de mágica entre o homem e o seu chão,
simbiose da terra com a gente. Vem na composição do sangue. Aquela
terra salgada que já foi fundo do mar tem mesmo o gosto do nosso sangue.” (RACHEL, "As terras ásperas")
Setor 5 –
“A beleza arrochada no aprumo”
Um pouco de cera para o couro, um pouco de
linha para costurar a vida. Um pouco de mistério nos desenhos que se movem ao
caminhar. Milhares de finos fios
movimentam-se como tramas de nossos sonhos. O giro do bilro sustenta o
equilíbrio e o desejo de novas formas.
- Raquel aqui te
digo, o Mestre mais conhecido é Expedito Seleiro. Gibão e mais aparatos que
ornamentam o vaqueiro. Moda característica do couro brasileiro.
- O aprumo, amigo
Alencar, é moda feita com amor. Moda de dormir, moda de praiar. No salão nobre ou na pista, o artista a desfilar, com
riquíssimos atrativos, conquista o além-mar.
"Vestia o moço um trajo completo de couro de
veado, curtido à feição de camurça. Compunha-se de véstia e gibão com lavores
de estampa e botões de prata; calções estreitos, bolas compridas e chapéu à
espanhola com uma aba revirada à banda e também pregada por um botão de prata.“(ALENCAR, “O sertanejo”)
“Olhei
para mim mesmo, ali, sentado no chão, a roupa de brim pardo, as grossas botas
reiúnas, o lenço no pescoço. Tudo surrado e encardido...”(RACHEL,
"Memorial de Maria Moura")
“Ao lado
pendia-lhe do talim bordado a espada com bainha também de ouro e copos
cravejados de diamantes, como o argolão que prendia-lhe ao pescoço a volta de
fina cambraias, cujas pontas caíam sobre os folhos estofados da camisa.” (ALENCAR, “O sertanejo”)
“Na
grande mesa de jantar onde se esticava, engomada, uma toalha de xadrez, duas
xícaras e um bule, sob o abafador bordado.” (RACHEL, "O Quinze")
“Preso
por um airão de ouro, o longo véu de alva e finíssima renda, todo semeado de
raminhos de alecrim e flor de laranja, com lizes de ouro, descia-lhe até os
pés, e arfando às auras matutinas.” (ALENCAR, “O
Sertanejo”)
"Agora, o quarto onde ela mora é o quarto mais
alegre da fazenda, tão claro que, ao meio dia, aparece uma renda de
arabesco de sol nos ladrilhos vermelhos.” (RACHEL, "Telha de vidro")
“Ao
ombro esquerdo traziam eles alvas toalhas do mais fino esguião lavradas de
labirinto com guarnições de renda, trabalhos estes em que as filhas do Aracatí
já primavam naquele tempo, e que lhes valeu a reputação das mais mimosas
rendeiras de todo o norte”. (RACHEL,
“O Sertanejo”)
- Nossa gente
tece o mundo, e o mundo se enredou. Com rendas de fino trato, que a rendeira
criou. Borda o pano e a vida, que tanto a Ilha cantou.
E
assim desfilam peões com couros coloridos pelos salões, damas de rendas formosamente
belas pelas areias. Avançam e seguem em frente traduzindo um novo sentido para
as histórias desse povo que luta pelo sorriso e pela felicidade. Gente forte,
gente guerreira, um sem fim de personagens e suas andanças pelo reino da folia.
“Acabaram
com a Praça Onze, mas viva o carnaval da Ilha. Acima de tudo, viva a Ilha.”(QUEIROZ, "Saudades do
Carnaval")
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Obras de José de Alencar:
ALENCAR, José de. “O Nosso Cancioneiro”. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960.
______________. “Iracema”. In: Obra
Completa. Riode Janeiro: Editora José Aguilar, 1959.
______________.“Ao correr da
pena”.In: ObraCompleta. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1960.
______________.“Como e porque sou
romancista”. São Paulo: Companhia Aguiar Editora, 1959.
______________.“O Sertanejo”. 13
ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
______________. “O Guarani”. São
Paulo: Ática, 2003.
Obras de Rachel de
Queiroz:
QUEIROZ, Rachel de. “As Três Marias”. Rio de Janeiro: José
Olympio,1979.
______________. “O Quinze”. São Paulo: Siciliano, 1997.
______________. “O Não Me Deixes: suas histórias e sua
cozinha”.São Paulo: ARX, 2004.
______________. “Memorial de Maria Moura”. Rio de
Janeiro:José Olympio, 2007.
______________. “O nosso Ceará”. Fortaleza:Fundação
Demócrito Rocha, 1996.
Outras obras
consultadas:
CAVALCANTE, Tiago Vieira. “Geografia literária em Rachel de
Queiroz”. Rio Claro-SP: Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista,
Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2016.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. “Coleção Melhores Crônicas: Rachel
de Queiroz”. São Paulo: Global,2012
NERY, Hermes. “Presença de Rachel: conversas
informais com a escritora Rachel de Queiroz”. Ribeirão Preto: FUNPEC-Editora,
2002.
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